O monstro colecionador de corações


Me perdendo em pensamento,

Eu vejo alguém  naufragando percebo, ali está você.
Não é possível que não sinta medo de minha escuridão,
Ela por ser minha já me atormenta como um cão,
E me pergunto o motivo de tu ainda persistir.
Eu não controlo o meu próprio monstro interior.
Eu não controlo minha insanidade.
Eu não controlo meus vestígios de maldade.
Eu não me controlo, não controlo nada na verdade.
Como podes gostar de um monstro que está perdido em sua própria escuridão?
Como pode procurar algo bom, logo em mim, uma colecionadora de corações?
Estão todos em minha estante,
Com seus nomes e suas respectivas causas,
E pela primeira vez como monstro tive receio ao olha-la,
não por não gostar de minha linda estante, mas por não  querer encontrar um nome em especial, junto a um motivo pelo qual tive que partir um pobre coração...
Então por favor, não me dê teu coração,
Mesmo que não tenhas medo de arriscar,
Mesmo que esteja disposto a me amar,
Não sou capaz de tal ação.
Monstros não amam,
Monstros não sentem,
E embora eu esteja lhe falando a verdade,
Monstros como eu mentem,
O monstro que me possui esta repleto de maldade,
E deseja fazer sangrar teu coração,
Até a última pulsação.
Então por favor, vá embora,
Fique longe de mim, 
Por favor, vá 
E não pense mais em mim...


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