Poemas vividos

Parece uma eternidade os dias  que espero para poder lhe ver, É um buraco negro dentro de meu peito chamado: saudades de você. Saudades do teu cheiro, Saudades de teus cabelos fazendo cócegas em mim, Saudades desse abraço que me faz esquecer por alguns instantes que coisas ruins existem em um mundo onde se tem você. Por que é tão difícil ficar perto de quem se ama? Por que nossos corações nasceram assim, tão longe, morena? Eu não entendo o destino, mas sei que se está difícil é porque irá valer a pena. E se eu não fosse tão egoísta a ponto de querer-te só pra mim, eu aposto  que se todos tivessem alguém como você morena, O mundo estaria em paz. Pois nesse imenso caos tudo o que precisassem achariam em apenas um abraço teu. Morena, sei que a cada ligação tenho  a mais plena certeza de que meu futuro será contigo. Sei que a cada sorriso meu 99% das vezes o motivo é você. Sei que parece ser clichê, mas fazer o quê? Nesse mundo de maldade um pouco de ver

Teus olhos são como o céu estrelado. Admirava-te E de repente amanheceu. E todas aquelas estrelas que tanto fascinavam-me, Um dia, deixaram de ser noite Para virarem dia. O sol que carregava em tua íris Iluminou cada pedaço teu. E eu, encantada, não pude mais desviar o olhar. E mesmo quase me cegando a cada olhar a ti, Enxerguei tuas cores, teus raios, teu sol em formato de fios de cabelo, era a única coisa que me fazia importar, Era a única órbita que desejei participar. Infelizmente, ao deleitar-me em tua beleza Esqueci do meu óculos de sol. Inconsequentemente aproximei-me de ti, Não me importei com minha pele a queimar. Eu não me importei ao sangrar, E parecia tão real, um sonho que enfim valia se lutar, Errei ao pensar, Pois ao ver meu sangue traçando teu nome, tu nada fizera. Desejei ardentemente que nossos olhares se cruzassem, Que eu estivesse ali quando o teu sol se apagasse Apenas para observar o manto estrelado que me enlaçou desde o início. O que nunca serei capaz de entende

Me perdendo em pensamento, Eu vejo alguém  naufragando  percebo, ali está você. Não é possível que não sinta medo de minha escuridão, Ela por ser minha já me atormenta como um cão, E me pergunto o motivo de tu ainda persistir. Eu não controlo o meu próprio monstro interior. Eu não controlo minha insanidade. Eu não controlo meus vestígios de maldade. Eu não me controlo, não controlo nada na verdade. Como podes gostar de um monstro que está perdido em sua própria escuridão? Como pode procurar algo bom, logo em mim, uma colecionadora de corações? Estão todos em minha estante, Com seus nomes e suas respectivas causas, E pela primeira vez como monstro tive receio ao olha-la, não por não gostar de minha linda estante, mas por não  querer encontrar um nome em especial, junto a um motivo pelo qual tive que partir um pobre coração... Então por favor, não me dê teu coração, Mesmo que não tenhas medo de arriscar, Mesmo que esteja disposto a me amar, Não s