Eu juro que parei - Um apoio ao setembro amarelo!
Mais um maldito corte em uma maldita veia de um maldito corpo, Que por ser tão desprezível resolveu se mutilar. A dor dança uma fina valsa, Com suas gotas rebeldes que não param de errar. A canção que antes tocava suave e lentamente, Hoje são batidas alucinadas com um time desordenado que enlouquece só de imaginar. E os minutos viram horas, Que viram dias Mas esta maldita vida nada parece virar. Seu último estágio poderia ser o pó, Mas não tenho certeza se irão o cremar... Tento me manter forte, sem nada no estômago. E se por força bruta me obrigarem, Cedo ou tarde pularam, de grão em grão, para fora como uma barata fugindo de um inseticida. Me sinto leve, mas o reflexo do espelho mostra uma outra pessoa, Esta é tão gorda que da até repulsa de olhar. Preciso emagrecer, De 50 para 40, De 40 para 30, E pra ser sincera não sei em quanto vou parar. Não sei se vou parar... Mas essas imagens são tão horríveis. Não sei se vou parar..