Eu...

Eu vejo aquele olhar em forma de pedidos.
Eu vejo a boca falar coisas sem sentidos.
Eu vejo um coração a pulsar, desinibido.
Eu vejo você, tão indefinido.
Como é possível sentir algo mais de uma vez?
Como é possível dispensar novamente minha sensatez?
Como é possível apostar minhas fichas outra vez?
Eu não sei... Não sei como parar.
Eu não sei... Não posso evitar.
Eu não sei, talvez seja um sinal de que eu deva enfim tentar.
Seus sonhos me parecem um bom lugar para se morar.
Teus olhos  são as janelas que me convidam a olhar.
Tua boca, a porta aberta, me dizendo para entrar.
E o mundo pode vir a desabar, no teu enlaço, tudo tende a melhorar.
As tuas linhas e traços,
Teus  sorrisos  e abraços.
Agora não mais linhas e formas,
São letras!
Minhas mãos ousam lhe descrever,
Por onde quer que eu vá...

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